Cidades

Adolescente do Case é encontrado morto com lençol no pescoço

Por Dermival Pereira

A Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju) confirmou, por meio de Nota, que o socioeducando N. C. O., 17 anos, foi encontrado morto na manhã dessa terça-feira, 6, no alojamento A3, do Bloco A, do Centro de Atendimento Socioeducativo (Case), em Palmas. Com a morte do adolescente, sobe para quatro o número de mortos nas unidades prisionais do Tocantins, em menos de uma semana.

Conforme informou a Pasta, na nota, os agentes de segurança do Case encontraram o corpo adolescente ao adentrarem o espaço para procedimentos operacionais de rotina. O socioeducando foi encontrado com lençol enrolado ao pescoço. A Polícia Civil foi acionada para realização de exames periciais e o corpo está sendo encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) do município.

O socioeducando, de acordo com a Secom, “cumpria medida socioeducativa na unidade desde 16 de maio deste ano e era acompanhado pela equipe técnica da unidade e por agentes especialistas socioeducativos – psicólogos, assistente social, enfermeiro, médico, nutricionista, odontólogo, pedagogo e terapeuta ocupacional, através do Plano Individual de Atendimento (PIA), estabelecido pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo”.

A Seciju esclareceu, também, que “vai instaurar Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o óbito e está dando suporte a família do adolescente”.

Outros casos

Na segunda-feira, 5, o detento Aristeu Ribeiro Filho, 38 anos, foi encontrado morto no pavilhão B da Unidade de Tratamento Penal Barra da Grota (UTPBG). Conforme informações obtidas pelo CP Notícias, o reeducando foi esquartejado. Outras duas mortes ocorreram nos presídios de Gurupi e Palmas nos dias 2 e 4, respectivamente.

Em Gurupi, o detento Admirde Pereira da Silva foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória três dias após ser preso. Já em Palmas, Gernilson Vieira de Sousa foi assassinado na Casa de Prisão Provisória (CPP).  A motivação dos crimes está sendo apurada pela Policia, segundo o Governo, mas até o momento, ninguém foi responsabilizado pelas mortes.

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