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Após promoção de militares, Sintras cobra da gestão estadual princípio da igualdade para o funcionalismo público

Por Dermival Pereira  

O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado do Tocantins (Sintras) também se manifestou sobre o ato do Governo do Tocantins, em promover mais de mil militares na segunda-feira, 22. A entidade, diz não ser contra a promoção, mas cobra da gestão estadual, princípio da igualdade para os servidores públicos.

Conforme a publicação, o sindicato diz que, “a entidade não é contra a promoção dos policiais e bombeiros militares do Estado, pois reconhece que são merecedores, sim, das promoções e concessões de aposentadorias, afinal, eles também contribuem para a manutenção da ordem, segurança e desenvolvimento do Estado do Tocantins”.

Mas, o próprio Governo, segundo frisa a publicação, “se contradiz quando num período de congelamento de reajustes e concessão de progressões dos servidores públicos da saúde concede pagamentos de direitos privilegiando uma categoria, rejeitando as outras categorias de servidores que também contribuem para a manutenção da ordem e desenvolvimento do Estado do Tocantins”, pontua o sindicato.

“Aí surgem as dúvidas. Será mesmo que o Governo necessita de um tempo para respirar financeiramente? E só após 24 meses conceder os direitos dos profissionais servidores da saúde”? Questiona o sindicato.

Para a diretoria do Sintras, “promoção precisa de dinheiro para pagar. E o Estado tem feito uma oratória de que o caixa está com problema de insuficiência. Mas como? Se está concedendo promoções? Que financeiro é este”?

A publicação lembra que “os servidores que laboram nas unidades de saúde estão com progressões, retroativos de data-base, indenizações de urgência e emergência atrasados e vem cobrando desde então, mas, Governo não prioriza a necessidade de centenas de famílias destes servidores que precisam desses reajustes para custear as despesas familiares, educacionais dos filhos, dentre outras”.

Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, o que se fala aqui é a aplicação de um tratamento isonômico. “Não somos contra direitos dos servidores, direito é direito e tem que ser concedido mesmo. Agora o que não pode acontecer é o governo privilegiar uns e fazer de conta que com os outros está tudo certo, isso não concordamos, direito é para todos”, diz o presidente.

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