Cidades

Após quase 30 mortes, polícias Militar, Civil e Penal fazem força-tarefa para combater onda de assassinatos em Palmas

No sábado, dia 18, mais um homicídio foi registrado na região sul de Palmas — Foto: Divulgação

Após uma nova onda de assassinatos registradas em Palmas nos últimos dias, o Governo do Tocantins informou ter montado uma força-tarefa envolvendo a Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal para enfrentar a criminalidade e reduzir o alto números mortes violentas na Capital Palmas. Da última quinta-feira,16, até domingo, 19, foram sete assassinatos na capital, a maioria na região sul da cidade.

De acordo com o Governo, a Polícia Civil está reforçando o atendimento em locais de crime com a designação de equipes de unidades da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), da 1ª Divisão Especializada em Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP) e da 1ª Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos (1ª Denarc). Essas equipes atuam nos locais de crime, com início imediato às investigações, colhendo informações e realizando as diligências necessárias.  O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) é sempre acionado quando houver necessidade de pronto emprego operacional por parte do grupamento especial.

Assassinato aconteceu, quinta, dia 16, próximo a prefeitura de Palmas — Foto: Divulgação

O Governo diz que em 2023 (ano em que o número de homicídios cresceu de forma assustadora, sobretudo na região Sul de Palmas), a Polícia Militar do Tocantins (PMTO) aumentou significativamente seu efetivo na Capital, e atualmente 30 viaturas são lançadas por turno. Diante do aumento no número de homicídios mais viaturas já reforçam o policiamento nesses dias de maior movimento na cidade. As principais vias de acesso à região das Arnos e região de Taquaralto são monitoradas com blitz, uma vez que é notório que criminosos migram de uma região para outra para cometer tais crimes. 

Apesar do aumento do efetivo informado pelo Governo, entre os moradores, sobram reclamações que vão da demora no atendimento ao cidadão quando este aciona o 190, principalmente nos finais de semanas e feriados quando o número de ocorrências quase que triplica em Palmas e a Polícia Militar não consegue atender a demanda. Há também quem reclama da falta de ações preventivas e de inteligência das forças de segurança quanto a circulação de um número muito grande de armas, munições e de drogas na Capital. Fontes ligadas a própria segurança pública revelam que as polícias estão tendo dificuldades em localizar e apreender os arsenais que estão nas mãos dos criminosos.

Conforme a gestão, a PMTO está atuando com sua força máxima: Policiamento de área, Força Tática, Patrulha Rural, Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana (Rotam), Batalhão de Operações Especiais (Bope), Grupo de Intervenção Rápida e Ostensiva (Giro), Grupamento de Operações com Cães (GOC), COD e Cavalaria com o intuito de aumentar a presença ostensiva nos diversos pontos da Capital.

Através de um planejamento prévio, o Governo do Tocantins, por meio da Polícia Militar, lançou o Programa TO mais Seguro que é um conjunto de ações que visa reduzir os índices de criminalidade e propor uma segurança pública mais efetiva. Assim, não só a Capital, mas todo o Estado, terá um desdobramento operacional e tático voltado para a promoção de segurança.

A Polícia Penal no âmbito do Sistema Penitenciário, fiscaliza rigorosamente os 572 monitorados com tornozeleira eletrônica em Palmas e também fazem restrições na zona de rastreio em locais de maior aglomeração no período de festividades para que os policiais penais ajam de forma rápida e preventiva nas ocorrências, conduzindo-os à Delegacia de forma imediata caso haja quebra de medida.

Nas unidades penais, a ação foi redobrar o efetivo e o esquema de segurança reforçado, além da realização da Operação Carnaval Seguro com revista geral intensificada dentro dos 24 estabelecimentos penais, a fim de evitar fugas ou motins, resguardando, assim, a segurança da população.

O Executivo disse ainda que os demais índices de criminalidade tiveram os indicadores reduzidos. O policiamento ostensivo foi visivelmente aumentado, vários crimes de homicídios cometidos tiveram autoria identificadas e alguns dos autores já estão presos. Somente este ano, quase 30 pessoas foram assassinadas em Palmas.

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