Entrar na conta

Por Erivelton Lopes

Erivelton Lopes é coordenador de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos da Viter

Muitos produtores rurais devem ter a dúvida: calcário agrícola é tudo igual? A resposta é “não”. Aplicações de campo conduzidas pela indústria produtora deste mineral mostram que a granulometria do calcário agrícola é um fator primordial para obter resultados mais eficientes na lavoura, comparado ao produto tradicional. Quanto mais fina for a fração do calcário, mais rápido é o tempo de reação, absorção e correção do solo.

O calcário tipo fyller – possui a menor granulometria hoje no mercado – é o que apresenta resultados mais eficientes em sua aplicação no campo. Ele é obtido por meio do processo de moagem fina, conhecida como uma rocha sedimentar com alta concentração de carbonato de cálcio. A tecnologia mais utilizada para obter a moagem fina é o moinho de bolas, um tipo de máquina cilíndrica usada para triturar minérios e outros materiais.

A indústria do cimento é detentora de grande parte desta tecnologia no Brasil e contribui de forma expressiva para o uso deste método na produção agrícola. As fábricas mais modernas de materiais de construção utilizam o equipamento moinho de bolas no processo de fabricação do cimento e essa mesma tecnologia é usada na moagem de calcário agrícola. O calcário fyller, produzido a partir de moinho de bolas, tem alcançado notas máximas de composição granulométrica, agregando ao produto calcário agrícola mais qualidade. Qualidade à altura da agricultura moderna e pujante do nosso país.

Em relação às raízes, com a correção da acidez do solo, o calcário agrícola ajuda a promover a liberação de nutrientes em profundidade nas plantas, proporcionando maior aeração e favorecendo o desenvolvimento das raízes. E o produto sendo fyller potencializa ainda mais essas qualidades. Um estudo conduzido na Fazenda Santa Maria, na cidade de Unaí, em Minas Gerais, comprova essa ação. A aplicação de sete toneladas de calcário fyller por hectare, em uma área de 165 hectares, resultou em um desenvolvimento radicular de soja de até 2,2 metros de profundidade. Esse resultado foi possível devido à qualidade física do produto, permitindo alta performance agronômica.

Para finalizar, a mensagem mais importante é: sem o cuidado constante com o solo, o potencial produtivo não acontece. O produtor rural deve usar as tecnologias disponíveis hoje para despertar e perpetuar o potencial máximo do solo.  

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Crie a sua conta única para todos os produtos do Portal Cleiton Pinheiro

 

Não tem conta?

Anuncie a sua empresa em um dos maiores portais de notícias do Tocantins.