Da Redação do CP Notícias
O presidente da Associação dos Servidores Públicos Municipais no Estado do Tocantins (Aspmet), Ronaldo Sérgio, disse na manhã desta quinta-feira, 13, que pedirá ao Ministério Público Estadual (MPE-TO), uma investigação sobre a legalidade dos contratos e gratificações na Prefeitura de Araguanã. Conforme alega Sérgio, o município tem um alto número de contratos que recebem até 100% de gratificações encima dos salários, o que seria ilegal, em sua avaliação.
“É inaceitável que os servidores contratados sejam mais valorizados que os efetivos. Enquanto a grande maioria dos servidores efetivos ainda recebem um salário mínimo a farra de contratos e de gratificação esta correndo solta no município, desta forma, é lógico que o limite vai extrapolar”, critica o presidente.
Sérgio diz que, “não iremos aceitar que os direitos de nossos representados sejam lesados por irresponsabilidade ou incompetência da gestão. Estamos protocolado uma denúncia no Ministério Público para que o mesmo tenha conhecimento do que está acontecendo em Araguanã, pois o número de servidores efetivos da saúde e do quadro geral é de 154 enquanto o número de contratados é de 150, todos com salários maiores do que os efetivos.
Reunião
Na tarde desta quarta-feira, 12, Ronaldo
Sérgio esteve reunido com representantes da Prefeitura de Araguianã e com os
servidores do Quadro Geral e da Saúde do município, quando também foi discutida
a implantação dos PCCR das respectivas categorias.
Por parte da gestão, participaram a secretária de administração, Gislana Campos,
um assessor jurídico e um contador do município. Na ocasião, os gestores relataram que o
prefeito Hernandes está preocupado e com vontade de fazer a implantação, mas ainda
não fez porque o limite de gasto com pessoal está extrapolado e que medidas já
estão sendo tomadas para resolver o problema.
De acordo com a Aspmet uma nova reunião ficou marcada para dia 19 quando o
assunto será novamente debatido na tentativa de um consenso, e caso isso não
ocorra, uma paralisação não está descartada. (Com informações da Ascom da Aspmet).