Por Dermival Pereira

A fila de servidores que tem se formado todos os dias na recepção do Hospital
Regional de Gurupi (HRG), na hora de registrar a frequência tem resultado em atraso aos serviços prestados
pelo hospital à comunidade. É o que o mostram vários vídeos e fotos divulgados
nas redes sociais.
A exigência segundo comunicado da Diretoria do hospital, faz parte de um TAC-
Termo de Ajuste de Conduta, firmado entre a unidade hospitalar e o Ministério
Público Estadual (MPE-TO). Pelo termo, todos os servidores ficam obrigados a
assinarem as folhas de freqüências na presença da equipe de controle de ponto,
que fica ao lado do prédio da Administração. A nova norma entrou em vigor na
segunda-feira, 1º.
Com a exigência e concentração dos registros de pontos em um único lugar,
grandes filas têm se formado no local e atrasado o início dos atendimentos,
tendo em vista que a maioria dos servidores entra no trabalho no mesmo horário.
“Gente, isso aqui é o que o Ministério Público e governo resolveram fazer aqui no hospital de
Gurupi, olha a falta de bom senso, são quase 800 funcionários que tentam assinar a folha de ponto que está
colocada por nome na recepção, o pessoal vai gastar aqui pelo menos uma hora
para registrar o ponto e chegar em postos de trabalho, isso é a perseguição do
Governo em cima dos profissionais da Saúde”, relata um servidor da unidade que
aqui não será identificado.
Seet
comenta
Em nota o Sindicato dos Profissionais de Enfermagem (Seet) disse que já oficiou
o secretário de Estado da Saúde do Tocantins, Renato Jayme, sobre o caso. Em
documento encaminhado ao gestor, o sindicato afirma que “chegou ao conhecimento
desta entidade que o servidores do hospital Regional de Gurupi tem enfrentando
dificuldades quanto ao registro do ponto na chegada do plantão. Ocorre que, foi
determinado pela direção do hospital que o profissionais da enfermagem
assinassem um livro de pontos na entrada do hospital, e somente depois de assiná-lo,
os profissionais poderiam adentrar na unidade hospitalar”.
Segundo o Seet, “devido esta nova medida, tem causado
tumulto na entrada do hospital, formando filas e causando atrasos e assim,
prejudicando o andamento nos trabalhos do hospital”. Ainda segundo o sindicato,
foi solicitado ao gestor da Pasta, que tome “com a maior brevidade possível,
que vossa senhoria tome as medidas cabíveis para a solucionar a demanda
apontada”.
O Sindicato dos médicos e o Governo do Tocantins também foram acionados para
falar sobre o assunto. O Portal CP
Notícias aguarda retorno.



