Por Dermival Pereira
Os vereadores de Palmas, membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do PreviPalmas, decidiram no final da tarde desta segunda-feira, 29, em sessão extraordinária, autorizar a presença do advogado do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), Leandro Manzano e do presidente do Sindicato dos Servidores (Sisemp), Hegel Albuquerque, no depoimento do empresário Elton Felix Gobi Lira, preso em Bélem (PA).
A prisão de Lira se deve a suspeita de envolvimento em casos de corrupção no Banco Regional de Brasília, conforme apuração da Polícia Federal.
No entanto, segundo informou o presidente da CPI, vereador Milton Neris (PP), apenas sete pessoas têm autorização para participar da oitiva até o momento, sendo cinco vereadores membros da Comissão e dois assessores jurídicos da Câmara. Assim, tanto a defesa de Amastha, quanto o representante dos servidores públicos do município terão que obter autorização das autoridades do sistema prisional paraense ou do juízo de execução penal daquele Estado.
“As sessões sempre foram públicas, então não tenho objeção para que ninguém acompanhe, porem, a comissão não irá solicitar a inclusão de mais ninguém na oitiva, até porque eles não terão direito a fala. Agora se o interrogado pedir para ser ouvido somente pela comissão nós vamos deliberar na hora e decidir se eles saem ou ficam no depoimento”, pontuou Neris.