A Catedral Metropolitana de Campinas permaneceu fechada na manhã de hoje (12), após a tragédia envolvendo Euler Grandolpho, de 49 anos, que entrou ontem na igreja e matou quatro pessoas a tiros, antes de tirar a própria vida. Ainda não foram esclarecidas as razões do ataque. Foram colocadas flores em homenagem aos mortos no portão principal da catedral.
A igreja deve ser reaberta no início da tarde para a celebração da primeira missa desde o ataque.
Na Praça José Bonifácio, em frente ao templo, um grupo de curiosos e jornalistas se aglomeram no local. Uma viatura da Guarda Civil Metropolitana está próxima à escadaria da catedral. O caso virou destaque na imprensa internacional.
No centro de Campinas, no entanto, o comércio funciona normalmente, sem sinais da tragédia do dia anterior. O prefeito Jonas Donizette (PSB) decretou ainda ontem luto oficial de três dias. A expectativa é que os velórios das vítimas ocorram a partir desta quarta-feira (12).
O atentado
Registros das câmeras de segurança da Central de Monitoramento de Campinas (CinCamp) mostram o momento em que o agressor se levanta de um dos bancos, nas últimas fileiras da igreja, vira-se em direção às pessoas e começa a atirar. Em seguida, dois agentes da Guarda Municipal entram na igreja e perseguem o atirador. As imagens não mostram o que ocorre depois deste momento.
A identidade das vítimas do atirador foi confirmada: Sidnei Vitor Monteiro, José Eudes Gonzaga, Cristofer Gonçalves dos Santos e Elpídio Alves Coutinho foram mortos dentro da igreja.
Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, autor dos disparos, tirou a própria vida depois de balear os fiéis que estavam rezando.