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CPMI do 8 de Janeiro aprova convocação de Mauro Cid e Anderson Torres; acompanhe

Mauro Cid era ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – Foto: Alan dos Santos/PR

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro aprovou nesta terça-feira, 13, a convocação para depoimentos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, e do ex-ministro Anderson Torres.

“Eu acho que o Anderson Torres e o Mauro Cid são as pessoas com as quais nós temos que iniciar as oitivas aqui na CPMI”, defendeu a relatora Eliziane Gama. “Eu vejo que são dois nomes que têm uma relação muito direta com os fatos que se iniciaram no pós-eleição, de 30 de outubro até 8 de janeiro”, completou.

Eliziane defendeu que ambos sejam ouvidos nas próximas sessões a serem realizadas na semana que vem, mas a ordem das oitivas depende de deliberação da mesa diretora e aprovação do presidente da CPMI, deputado Arthur Maia (União Brasil-BA). Ele, porém, se recusou a firmar compromisso com a convocação de Torres e Cid nas primeiras reuniões de oitiva de testemunhas.

Também foram aprovadas as convocações dos ex-ministros Augusto Heleno e Walter Braga Netto, que foi vice na chapa de Bolsonaro nas eleições de 2022. A lista de convocados ainda inclui o paraquedista Ailton Barros, que se autointitulava o “01 de Bolsonaro”.

A maioria governista barrou pedido de convocação do ex-ministro Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) no governo Lula. “Tem que reconhecer a força poderosa do governo Lula, que veio invadir essa CPMI para blindar”, disse o senador Eduardo Girão (Novo-CE).

“O plenário é soberano. O que nós tivemos aqui foi a constatação de que o foco da CPMI não será desviado”, rebateu a relatora Eliziane ao término da sessão. “O que tem sido colocado aqui vez por outro é que haveria uma parcialidade que não se sustenta no mundo real, porque os fatos estão apresentado e estão aí para a sociedade brasileira”, completou.

Após a sessão de análise dos requerimentos, Maia emitiu nota na qual diz considerar “ruim para a credibilidade dos trabalhos a rejeição de requerimentos para ouvir pessoas que estão no centro dos episódios de 8/1?. O parlamentar foi procurado pela reportagem por meio da assessoria de imprensa para explicar a declaração, mas não houve retorno.

Para barrar os requerimentos da oposição, o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), apresentou propostas de votação em bloco que dividiu as demandas dos parlamentares entre aquelas apresentadas pela relatoria, pelo aliados do Planalto e pelos parlamentares alinhados a Bolsonaro.

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