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DPE-TO pede afastamento de Coronel acusado de assédio moral e sexual

Da Redação do CP Notícias

A Defensoria Pública do Tocantins (DPE) pediu o afastamento do comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Reginaldo Leandro da Silva. Ele é acusado de assédio moral e sexual a mulheres militares da corporação. Procurada para detalhar o pedido, a Defensoria Pública do Tocantins disse que não comentará o assunto porque o processo corre em segredo de Justiça.

Conforme noticiado na imprensa local, a DPE ainda defendeu, no pedido ao Ministério Público (MPE), que a saída do militar do comando da corporação vai dar “isenção e tranquilidade” para a apuração dos fatos.

Conforme noticiado pela imprensa local, a DPE entende que a permanência do comandante no cargo é o suficiente para intimidar e silenciar as vítimas. No parecer, destacado pela imprensa, há indícios de que integrantes da corporação impediam a realização de denúncias e que estratégias como uma reunião só com mulheres eram feitas como forma de abafar o caso, logo após surgir os primeiros indícios de assédio.          

Em nota, a Defensoria diz que, “recebeu denúncias sobre o assunto em janeiro deste ano por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem). Na ocasião, abriu Procedimento Preparatório para Propositura de Ações Coletivas (Propac) a fim de apurar o caso e dar os encaminhamentos necessários”.

A Secom do Tocantins foi acionada para comentar o caso, mas a Pasta informou que a Procuradoria Geral do Estado ainda não foi notificada sobre o caso, mas acompanhará o processo.


Veja a íntegra da Nota

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE-TO) informa que recebeu denúncias sobre o assunto em janeiro deste ano por meio do Núcleo de Defesa dos Direitos da Mulher (Nudem). Na ocasião, abriu Procedimento Preparatório para Propositura de Ações Coletivas (Propac) a fim de apurar o caso e dar os encaminhamentos necessários.

“O Nudem ouviu as mulheres denunciantes e seguiu com os trabalhos do Propac, encaminhando pareceres ao Ministério Público Estadual (MPE) e à Corregedoria da Polícia Militar.  Porém, o referido Núcleo não pode dar mais informações sobre o caso porque o mesmo corre em sigilo na Instituição a fim de garantir que investigações continuem de forma transparente, segura e sem qualquer interferência”.

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