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Desemprego subiu para 8,6% nos últimos três meses e atinge 9,2 milhões de pessoas, diz IBGE

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,6% nos últimos três meses, de dezembro a fevereiro, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira, 31.

O levantamento de dados, feito pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), é o principal instrumento para monitoramento da força de trabalho no País.

O número subiu em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior, de setembro a novembro, quando o índice estava a 8,1%. De qualquer forma, o número desta sexta é o menor resultado para o período desde 2015, quando foi a 7,5%.  

Em 2022, de dezembro a fevereiro, o índice de desemprego no Brasil era de 11,2%. O número absoluto de pessoas sem ocupação no país aumentou 5,5%, com 483 mil pessoas a mais sem emprego em comparação ao período anterior. O número total chega a 9,2 milhões de pessoas. 

Menos empregadores

A pesquisa também mostrou uma redução no número de empregadores no Brasil nos últimos três meses. Houve redução de 206 mil pessoas na categoria dos empregadores, que agora soma 4,1 milhões de pessoas.

Outras reduções foram sentidas nas seguintes categorias:

• Empregado sem carteira no setor público (-14,6% ou menos 457 mil);

• Empregado sem carteira assinada no setor privado (-2,6% ou menos 349 mil pessoas);

• Trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8% ou menos 330 mil).

Pagamentos estáveis

O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.853 para os trabalhadores brasileiros, número estável em comparação com o trimestre que encerrou em novembro. Houve aumento apenas nos setores de Alojamento e alimentação (6,0%, ou mais R$ 107) e Serviços domésticos (2,6%, ou mais R$ 28).

Veja os números da pesquisa:

• Taxa de desocupação: 8,6%

• População desocupada: 9,2 milhões de pessoas

• População ocupada: 98,1 milhões

• População fora da força de trabalho: 66,8 milhões

• População desalentada: 4 milhões

• Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões

• Empregados sem carteira assinada: 13 milhões

• Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões

• Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões

•  Trabalhadores informais: 38,2 milhões

•  Taxa de informalidade: 38,9%

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