Por Dermival Pereira
O servidor R. P. M, de 31 anos, que exerce função de fiscal ambiental, no Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) foi preso na tarde desta terça-feira, 30, em Gurupi, por policiais civis da Delegacia Especializada em Investigações Criminais – DEIC Sul, pela prática do crime de corrupção passiva.
De
acordo com o delegado Rafael Falcão, titular da DEIC Sul, as investigações
tiveram início nessa manhã, quando o proprietário de um posto de combustíveis
de Gurupi, no Sul do Estado, procurou a Delegacia de Repressão a Crimes de
Maior Potencial contra a Administração Pública – DRACMA, em Palmas, e registrou
um boletim de ocorrência informando que o referido fiscal estava exigindo
dinheiro para fornecer autorização ambiental para utilização de um poço
semi-artesiano que existe em sua propriedade.
“Diante da prática criminosa, o dono do estabelecimento procurou a DRACMA, que
por sua vez repassou a situação para a DEIC Sul, que, mediante acompanhamento
policial, monitorou o momento em que o servidor público recebeu a quantia de R$
6 mil da gerente do posto de combustível, instante em que foi abordado”,
afirmou.
Ainda de acordo com o delegado, em poder do servidor ainda foi encontrado a quantia de R$ 5 mil em espécie e processos de outros postos de combustíveis da cidade perante à Naturatins, havendo indícios de que o servidor estava exigindo vantagem indevida em outros estabelecimentos de Gurupi. “Diante dos fatos, o investigado foi conduzido à Central de Flagrantes de Gurupi onde está sendo autuado pela prática de corrupção passiva”, afirmou.
Após
a conclusão do auto de prisão em flagrante, R.P.M será recolhido à Casa de
Prisão Provisória de Gurupi.
Naturatins comenta
Em nota, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturartins) informou que, “ainda não recebeu comunicado oficial sobre a prisão de servidor do órgão. Mas ressalta que não admite condutas incompatíveis com o exercício do cargo público. Ao tomar conhecimento oficial da denúncia, o Naturatins irá adotar todos os procedimentos legais cabíveis, visando apurar as responsabilidades, podendo, em caso de comprovação de atos irregulares, os supostos autores sofrerem as sanções previstas em Lei”.
Matéria atualizada às 18h57