Por Dermival Pereira

O Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Tocantins (Sindessto) decidiu em Assebleia Geral realizada, no último dia 11, normalizar o atendimento aos usuários do Plansaúde, mesmo sem o Governo do Estado quitar totalmente a dívida. A informação foi confirmada pela presidente do Sindessto, no início da tarde desta segunda-feira, 15, Maria Lúcia Machado de Castro.
De
acordo com Maria Lúcia, a categoria optou por dar um voto de confiança a gestão
estadual que prometeu honrar todos os compromissos pendentes nas próximas
semanas. “Caso o compromisso não seja cumprido, faremos outra reunião e nova
decisão sobre o assunto será tomada”, pontua a presente, sem detalhar quanto
ainda falta para receber do Estado.
Entenda
Alegando ter um montante no valor de mais de R$ 50 milhões à receber do Governo
do Tocantins referente a serviços prestados aos usuários do Plansaúde, o
Sindessto optou por suspender o atendimento aos usuários do Plansaúde no
Tocantins, ainda no mês passado.
A
presidente disse à época, que os repasses aos hospitais não estavam sendo feito
há mais de 70 dias. “Existe repasse em atraso referente a dezembro do ano
passado e agora tudo está em atraso há 77 dias”, relatou, argumentando que “os
hospitais já não suportavam mais arcar com as despesas sem receber do Estado e
que as “glosas” também não vinha sendo pagas pela gestão”.
Na ocasião, a presidente também reclamou dos valores
descontados nas auditorias do Plansaúde. “O Planosaúde faz a auditoria e manda
para a Infoway (empresa responsável por gerenciar o Planosaúde no Tocantins),
aí depois disso, ela efetua mais um desconto no valor de até 35% dos serviços,
o que não é permitido”, pontua. Segundo afirma Maria Lúcia, o valor do
desconto, pela norma, seria de até 8%, não como vem sendo feito.



