Da Redação do Portal CP Notícias
A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (DEIC), de Araguaína, fez buscas em endereços de duas mulheres suspeitas de serem funcionárias fantasmas da Secretaria-Geral de Governo do Tocantins. As buscas ocorreram nas residências de Maria do Perpétuo Socorro Castelo Branco e Vânia Maria Castelo Branco, irmãs da deputada e líder do Governo da Assembleia Legislativa, Valderez Castelo Branco (PP).
Esta fase é um desdobramento da busca e apreensão realizada em 7 de dezembro de 2018, na sede da Secretaria-Geral de Governo, em Palmas, quando a Polícia Civil desencadeou a “Operação Catarse” e apreendeu documentos relacionados à frequência de servidores, lotados no órgão.
Os delegados de Polícia José Anchieta de Menezes Filho e Bruno Boaventura Mota, responsáveis pelas investigações, decidiram indiciar Maria do Perpétuo Socorro Castelo Branco e Vânia Maria Castelo Branco, pelo crime de peculato, pois restou comprovado que as autoras não frequentavam e nem exerciam suas atividades funcionais no órgão, apesar de receberem seus salários desde o ano de 2016.
Para o delegado José Anchieta, a continuidade da operação Catarse visa resguardar o erário público, bem como identificar e responsabilizar funcionários que, por ventura, estejam se beneficiando com o recebimento ilegal de salários, sem de fato exercerem suas funções. “As investigações relativas à operação irão continuar, até que possamos apurar todos os indícios de irregularidades levantados até o momento, uma vez que é dever da Polícia Civil responsabilizar aqueles que, por ventura, estejam cometendo práticas ilícitas”, disse o delegado.
Valderez responde
Em Nota encaminhada por sua assessoria, a deputada Valderez Castelo Branco afirma que, “soube dessa questão pela imprensa. Sobre a citação das pessoas, ela tem conhecimento de que eram servidoras e que seus trabalhos foram desenvolvidos”.
Materia atualizada às 8h45