Foi extinto pelo presidente Lula (PT), no início do ano, o gabinete regional da Presidência da República no Rio de Janeiro criado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Criado já na primeira semana do presidente anterior, a estrutura nunca foi utilizado, mas mesmo assim chegou a ter sete servidores lotados que receberam, no total, R$ 2,3 milhões entre 2019 e 2022.
O gabinete, segundo decreto de Bolsonaro, tinha como missão prestar apoio administrativo e operacional ao presidente, ministros, secretários especiais e aos membros do gabinete pessoal do presidente na cidade.
Entretanto, funcionários da sede regional do Ministério da Fazenda, onde ele estava localizado, disseram que nunca viram o presidente ou ministros despachando do local. Além dos gastos com salários, a manutenção do espaço consumiu R$ 558 mil ao longo dos quatro anos.
Dos cinco servidores que ainda estavam lotados no ano passado, um foi reaproveitado no gabinete do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).