Morreu na noite dessa segunda-feira, 13, aos 68 anos, o jornalista e poeta premiado Gilson Cavalcante morreu na noite dessa segunda-feira, 13. Ele foi secretário da Comunicação no governo Moisés Avelino (1991-1994) e atuou nas redações de diversos veículos de comunicação do Estado.
O jornalista sofria de diabetes tipo 2, hipertensão e tem histórico de mal de Parkinson. Era natural de Porangatu (GO) e foi pioneiro em Palmas, onde chegou em 1989. O velório será no Circo Os Kako, em Taquaruçu, onde vivia, a partir das 14h30. O sepultamento ocorrerá no cemitério do distrito, às 17 horas.
Gilson Carlos Cavalcante nasceu no dia 5 de novembro de 1954, em Porangatu (GO), filho de João Lino Cavalcante Filho e Celina Pereira Cavalcante. A chegada dele na região tocantinense coincidiu com a criação do novo Estado, em 1989, o que lhe possibilitou acompanhar todo o processo e ver Palmas nascer.
Gilson é autor de 11 obras, estreou na literatura com “69 Poemas- Dos Lençóis e da Carne”, em parceria com Hélverton Baiano, seguido por “Lâmpadas ao Abismo”, “Ré/Ínventário da Paisagem”, “Poemas da Margem Esquerda do Rio de Dentro”, contemplado com menção especial no concurso literário nacional Prêmio Cidade de Juiz de Fora, em 2002.
Com “O Bordado da Urtiga” recebeu o prêmio da Bolsa de Publicações Maximiano da Matta Teixeira, 2008, da Fundação Cultural do Tocantins. Em 2009 publicou “Anima Animus – O Decote de Vênus” e “Bonsai de Palavras”, um livreto de hai-kais. Depois de vencer o histórico e concorrido concurso da Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos, em Goiás, em 2011, o poeta recebeu o Troféu Goyases 2011, no campo da poesia. A honraria é da Academia Goiana de Letras.
Gilson Cavalcante lançou ainda mais três obras poéticas: “A Arte de Desmantelar Calendários”, “O Amor Não Acende Velas” e “Descompássaro”.