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governo federal monitora e acompanha semanalmente a circulação de vírus respiratórios e a demanda assistencial nos estados brasileiros. Em 2024, até o momento, foram registradas cerca de 112 mil hospitalizações e 7 mil óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Desses óbitos, 25% foram por Covid-19, sobretudo em pessoas com 60 anos ou mais, segundo o Informe da Semana Epidemiológica 35. Nesse cenário, o Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra influenza e contra a Covid-19, especialmente para os idosos. 

O relatório InfoGripe da Semana Epidemiológica 35, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), reforça a estatística e informa que 17 estados brasileiros apresentam tendência de alta de SRAG a longo prazo: AL, AP, AM, CE, DF, ES, GO, MG, PB, PR, PE, PI, RJ, RR, SC, SP e SE. 

“Oferecemos o imunizante mais atualizado contra a Covid-19 no SUS. Além disso, acabamos de dar início à vacinação contra a influenza na região Norte e há vacina disponível também nas demais regiões. As duas vacinas protegem contra casos graves e evitam óbitos por esses vírus”, destaca a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

A pessoa que apresentar sintomas compatíveis com síndrome gripais, tais como febre, tosse, dor de garganta e/ou coriza, com ou sem falta de ar, deve procurar imediatamente o serviço de saúde e seguir as orientações médicas. 

O uso de máscaras, preferencialmente PFF2 ou N95, é indicado para profissionais em ambientes assistenciais, conforme as recomendações da Anvisa, para pessoas com sintomas respiratórios e também para a proteção de pessoas saudáveis, especialmente aquelas que fazem parte dos grupos de risco ou frequentam ambientes aglomerados e mal ventilados. 

Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, ainda, o antiviral nirmatrelvir/ritonavir para o tratamento da Covid-19 em pessoas acima de 65 anos ou imunocomprometidas, com teste positivo há menos de cinco dias. É necessária atenção ao protocolo de manejo clínico dos casos de gripe para uso adequado do antiviral oseltamivir. 

Vacina contra Covid-19

O Ministério da Saúde recomenda a vacinação contra a Covid-19 para os seguintes grupos prioritários:

vacinação é recomendada no calendário de rotina para crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade. Pessoas entre cinco e 59 anos de idade que não fazem parte dos grupos prioritários e nunca foram vacinadas podem receber o esquema primário (uma dose da vacina XBB). 

Vacina contra a influenza

O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação contra a gripe para redução das hospitalizações e óbitos por influenza, que está orientada para pessoas acima de seis meses de idade, conforme a disponibilidade de doses e necessidade local, nas regiões Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste, e continuará até o fim dos estoques. 

Até 3 de setembro, 44,8 milhões de doses foram aplicadas, com cerca de 50% de cobertura vacinal em idosos, gestantes, puérperas, crianças e povos indígenas. É essencial incentivar esses públicos a serem vacinados, pois são grupos com maior vulnerabilidade a formas graves. 

Considerando a diferença de sazonalidade da influenza no Brasil, a campanha na região Norte teve início na última segunda-feira, 2 de setembro. Em 2023, o Ministério da Saúde mudou a estratégia de imunização, tradicionalmente realizada entre os meses de abril e maio, para atender às particularidades climáticas da região, que inicia nesta época do ano o “Inverno Amazônico”. Este é o período de maior circulação viral e de transmissão da gripe. 

Essa vacina pode ser administrada na mesma ocasião de outros imunizantes, incluindo a vacina contra Covid-19. Crianças que serão vacinadas pela primeira vez devem tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. 

Texto: Ministério da Saúde

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