Por Dermival Pereira
A promotora de Justiça, Renata Rampanelli Cisi, titular da Promotoria de Justiça de Novo Acordo deve se pronunciar nos autos do processo que investiga o atentado de homicídio contra o prefeito da cidade, Elson Lino de Aguiar (MDB), ainda esta semana, segundo informou a Assessoria de Comunicação do órgão, em Palmas. O crime ocorreu no dia 9 de janeiro deste ano, dentro da residência da vítima, que fica no município.
O Ministério Público pode se manifestar a favor da condenação dos acusados ou pela absolvição como também buscar mais provas, caso ache necessário. Após esse parecer, o processo fica a cargo do Judiciário que decidirá sobre a pena ou não dos investigados.
O Inquérito Policial que investigou o caso foi concluído na
semana passada pelo delegado Diogo Fonseca, da Delegacia Estadual em
Investigações Criminais -DEIC – Núcleo de Porto Nacional. Foram indiciados pelo
crime de homicídio duplamente qualificado na forma tentada, o vice-prefeito,
Leto Moura Leitão Filho (o Letim Leitão), do PRB, o empresário Paulo Henrique
Sousa e Gustavo Araújo da Silva, todos estão presos preventivamente na Casa de
Prisão Provisória de Palmas (CPP).
Um quarto envolvido no crime que não teve o nome revelado durante as
investigações também foi indiciado pela Polícia Civil, pelo mesmo crime.
Segundo informou Fonseca, na semana passada, por meio da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-TO), passando-se por um conhecido, o executor entrou no imóvel e surpreendeu a vítima que se levantava do sofá para recebê-lo. Ao se aproximar, o autor sacou um revólver da cintura e efetuou disparos contra o Prefeito. Destes, um acertou o rosto do alvo que foi encaminhado ao HGP de Palmas e sobreviveu. “Após intensas investigações imediatas ao crime, a Polícia Civil identificou o atirador, bem como outras duas pessoas envolvidas na ação e os prendeu em flagrante delito. Um deles se trata do então vice-prefeito de Novo Acordo”, afirmou.
Ainda segundo o delegado, durante o inquérito policial, a DEIC – Porto Nacional buscou esclarecer com minúcias o fato e o envolvimento de outras pessoas, sendo realizados diversos atos investigativos. No total, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, apreendidos objetos e ouvidas diversas pessoas. “Apurou-se, ainda, que a ação foi devidamente arquitetada e deveria ocorrer antes do natal de 2018, contudo a primeira empreitada não deu certo”, afirmou o delegado.
Conclusão
Em conclusão, a DEIC identificou o envolvimento de quatro pessoas no planejamento das ações, sendo elas o vice-prefeito de Novo Acordo (mandante), dois intermediadores e um executor. Todos foram indiciados pelo crime de homicídio duplamente qualificado na forma tentada.