Começou nesta segunda-feira, 17, no Ministério Público do Tocantins (MPTO) o Seminário Tocantinense de Combate ao Trabalho Infantil e Promoção da Aprendizagem Profissional, que tem o intuito de debater com a sociedade e instituições ações voltadas ao enfrentamento e combate do trabalho infantil no Tocantins.
O evento, promovido pelo Fórum Tocantinense para a Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil e Promoção da Aprendizagem (FETIPA-TO), conta com a parceria do MPTO, por meio do Centro de Apoio às Promotorias da Infância, Juventude e Educação (Caopije), que integra o fórum.
“É uma felicidade poder sediar esse seminário, que trata de um assunto absolutamente rico, importante e desafiador”, declara o promotor de Justiça e coordenador do Caopije, Sidney Fiore Júnior, que ressalta a necessidade do trabalho conjunto entre as instituições para promover a erradicação do trabalho infantil e ampliar as vagas de aprendizagens para adolescentes.
Já em sua fala, a procuradora do Ministério Público do Trabalho no Tocantins (MPT-TO), Luciana Correia da Silva, que coordenou a realização do seminário, citou que o encontro fomenta a execução de ações efetivas contra essas violações que tanto afetam o desenvolvimento das crianças. A procuradora ainda ressaltou a necessidade da atuação em rede, relatando que não é possível combater o trabalho infantil de forma isolada.
No primeiro dia de seminário, foi ministrada a oficina “As Piores Formas de Trabalho Infantil”, ministrada pela secretária-executiva do Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI), Katerina Volcov, que apresentou dados de acidentes de trabalho com crianças e adolescentes no Tocantins, entre outras informações voltadas ao tema.
O seminário segue até terça-feira, 18, e conta com representantes dos Conselhos Tutelares, Centro de Defesa da Criança do Adolescente (Cedeca-TO) e Centro de Referência em Saúde do Trabalhador do Estado do Tocantins (Cerest-TO).
Texto: MPE/TO