O Núcleo de Atendimento às Vítimas de Crimes Violentos (Navit), órgão do Ministério Público do Tocantins (MPTO), passou a contar com uma sala no Centro Universitário Luterano (Ceulp/Ulbra) de Palmas. O espaço foi inaugurado nesta quarta-feira, 19, e tem a finalidade de oferecer assistência jurídica e psicossocial a quem sofreu crimes violentos, domésticos, sexuais, patrimoniais ou abuso policial.
O atendimento no núcleo será prestado pelos acadêmicos dos cursos de direito e psicologia, mediante orientação e supervisão dos professores-orientadores.
O assessor especial jurídico da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), promotor de Justiça Celsimar Custódio, participou da inauguração da sala do Navit representando o procurador-geral de Justiça, Luciano Casaroti, e ressaltou o esforço da gestão para aproximar o MPTO da sociedade e proteger os direitos dos cidadãos.
“A Administração Superior, nos últimos três anos, tem buscado a aproximação do Ministério Público com a sociedade, em especial com as universidades e faculdades, tendo como finalidade mostrar o verdadeiro papel que a instituição desempenha, não só a atuação punitiva, mas, principalmente, na questão restaurativa”, explicou o promotor de Justiça.
Durante a solenidade, a coordenadora do Navit, promotora de Justiça Isabelle Figueiredo, falou sobre a importância da parceria entre o MPTO e a universidade, com o intuito de garantir apoio humanizado à vítima e promover a mudança de paradigmas sociais e jurídicos.
“A criação do Navit e sua extensão para o âmbito das faculdades, iniciando-se pela Ulbra, é fundamental para mudar a perspectiva social sobre a vítima. Não se trata somente de um trabalho de amparo momentâneo, mas sim de uma mudança de olhar em relação à vítima, revendo sua posição dentro da sociedade e mostrando que existe um caminho de confiança dentro sistema”, destaca a coordenadora do Navit.
Já o reitor da Ulbra, Marcelo Müller, destacou a importância do núcleo para a efetivação do tripé da universidade, ensino, pesquisa e extensão. “O Navit é importante para nós, pois se torna um ambiente de vivência e prática, proporcionando qualificação no processo ensino-aprendizagem. Além disso, viabiliza atender nossa comunidade, por meio do acolhimento, resolução de conflitos e sensação de bem-estar”, finaliza. (Fonte: Ascom do MPTO).