O Sintras repudia e diz que a minuta da reforma da previdência apresentada pelo governo traz regras incabíveis para os servidores públicos do Tocantins. Sintras vai debater o assunto com outros sindicatos nesta quarta (19), no auditório do SINTET-TO, em Palmas, às 8h30.
Segundo o sindicato será discutido e construída nova proposta alterando a do governo para reduzir os enormes prejuízos propostos pela gestão estadual que focou somente na dívida do poder executivo com o Igeprev e ignorando que os servidores não são os devedores da conta e sim os merecedores de todos os seus direitos garantidos durante anos de doação aos serviços públicos no Tocantins.
“Governo não atendeu as nossas proposituras que atende os anseios do funcionalismo público. Vamos reagir. A gestão estadual está mais preocupada com a regra geral da previdência do que com o regime próprio da previdência do estado”, diz o presidente Manoel Pereira de Miranda.
Entre os requisitos, o Sintras requer a regulamentação da aposentadoria diferenciada para quem trabalha em área insalubre levando em conta as condições de risco a saúde que estes servidores são submetidos anos de execução dos serviços. A proposta do sindicado é desconsiderar a idade.
“Exigimos 20 anos de contribuição para os profissionais da radiologia e 25 anos para os servidores porque entendemos que é o período máximo que eles podem se expor aos riscos prejudiciais à saúde”, explica Manoel Miranda.
Outros pontos também estão sendo analisado pelo sindicato que é o pedágio, direito a integralidade, paridade, aplicação de regras do regime geral da união ao invés das regras do regime próprio do estado do Tocantins, dentre outras propostas prejudiciais aos servidores apresentadas pelo governo.
O sindicato chama atenção dos servidores para o estado de mobilização e novos atos para defender e garantir uma aposentadoria justa para todos.