Da Agência Brasil
A Polícia Federal (PF) realizou, nesta terça-feira (5), cerimônia de encerramento dos cursos de formação profissional da corporação. Os 241 novos delegados, agentes e escrivães serão designados para atuar em delegacias e superintendências da Polícia Federal situadas na Amazônia Legal.
O evento, que ocorreu na Academia Nacional de Polícia em Brasília, contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de ministros de Estado e outras autoridades. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, lembrou que hoje é celebrado o Dia da Amazônia.
“Houve a decisão da direção da Polícia Federal e nossa [do governo] de que todos esses 241 novos policiais estão sendo lotados na Amazônia brasileira, mostrando o forte compromisso, inclusive de dimensão internacional, mas sobretudo com a população da Amazônia, de garantir maior presença das instituições de segurança pública e, com isso, combater os crimes ambientais, conexos, também os crimes nas cidades da Amazônia”, disse Dino.
Os cursos de formação profissional são a etapa final do processo seletivo para ingressar na PF, possuindo caráter eliminatório. Concluíram a formação 116 agentes, 89 escrivães e 36 delegados.
Ideologias
Segundo Flávio Dino, o governo também quer reafirmar o princípio de que “uma instituição permanente do Estado brasileiro não pode ser indevidamente instrumentalizada para projetos políticos de ocasião”. “A determinação do presidente Lula é que essas instituições, como a Polícia Federal, estejam atuando sempre profissionalmente e sem olhar para ideologias no seu dia a dia”, disse o ministro.
Para ele, acima da imagem pessoal de um servidor público está a imagem da instituição. “Nós vimos no passado, infelizmente, essa ideia de supostos super-heróis, e isso não existe nos quadros de uma instituição como a Polícia Federal”, acrescentou.
“Ninguém que entra em um quadro da Polícia Federal, da magistratura, pode pretender glória pessoal, holofotes. Quem gosta desse tipo de prática deve buscar outras profissões que são igualmente legítimas. Mas, na magistratura, na polícia, nas Forças Armadas impera o princípio da impessoalidade. Então ninguém pode fazer propaganda pessoal numa ação institucional”, afirmou o ministro.