Por Dermival Pereira
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-TO), informou ao Portal CP Notícias nessa quarta-feira, 20 que o Inquérito Policial que investiga a tentativa de homicídio contra o prefeito de Novo Acordo, Elson Lino de Aguiar (MDB), está em fase de conclusão. A SSP informou também que nos últimos dias, a Polícia Civil ouviu mais quatro pessoas sobre o caso. As investigações estão sobe o comando do delegado Diogo Fonseca, da Delegacia Estadual de Investigações Criminais – DEIC, Núcleo de Porto Nacional.
O fato ocorreu na residência do prefeito no próprio município, no dia 9 de janeiro, quando o gestor foi atingido por três tiros disparados por um motoqueiro, que já teria chegado atirando. Um dos disparos atingiu o rosto de Aguiar, que foi socorrido e levado para o Hospital Geral de Palmas (HGP), onde passou por cirurgia e recebeu alta no dia 15. São suspeitos do crime, o vice-prefeito, Leto Moura Leitão Filho (o Letim Leitão), do PR, o empresário Paulo Henrique Sousa e Gustavo Araújo da Silva, todos estão presos preventivamente na Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPP).
Eles são acusados de serem mandante, intermediador e executor do crime, respectivamente. Todos foram presos no dia 10 de janeiro, um dia após o atentado e conforme a polícia, um dos motivos que teria levado Leitão a encomendar o assassinato do gestor, seria a não divisão de uma suposta propina no valor de R$ 800 mil por parte do prefeito.
A polícia não especificou, até o momento, de qual convênio e nem fonte de receita do município teria ocorrido os desvios dos recursos que deram origem a suposta propina. Já a defesa do prefeito nega que haja qualquer esquema de desvio de verbas no município por parte da atual gestão.
