
O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), foi preso preventivamente pela Polícia Federal na sexta-feira, 27 de junho. Após passar por audiência de custódia na mesma noite, ele foi encaminhado ao Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar, onde permanecerá detido.
A prisão ocorreu no âmbito da Operação Sisamnes, que investiga supostos vazamentos de informações e decisões judiciais sigilosas do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em entrevista à TV Anhanguera ao ser conduzido ao Instituto Médico Legal (IML), Siqueira Campos declarou estar “com a mesma serenidade de sempre, com a mesma tranquilidade de sempre”.
A ordem de prisão foi expedida pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), acolhendo uma representação da Polícia Federal que contou com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Na mesma operação, também foram presos o advogado Antônio Ianowich Filho e o policial civil Marco Augusto Velasco Nascimento Albernaz. Assim como o prefeito, eles passaram por audiência de custódia e tiveram suas prisões mantidas, sendo igualmente encaminhados ao quartel da PM.
Em decorrência do afastamento do titular, o vice-prefeito Carlos Eduardo Batista Velozo (Podemos) assumiu interinamente a chefia do Poder Executivo Municipal, conforme determina o artigo 63 da Lei Orgânica do Município.