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Data-base 2019: sindicatos e associações de militares dizem que Carlesse traiu servidores

Confira a posição dos sindicatos e associações dos militares sobre a Medida Provisória nº 12 que concedeu a Data-base 2019 com índice de 0,75%. Diferente do requerido pelos representantes classistas e estabelecido pela legislação, Data-base com índice de 5,0747% para este ano.

SISEPE-TO

“Como a MP 12 é inconstitucional, o SISEPE-TO adotará medidas administrativas junto ao governador do Estado e sua equipe técnica, para que seja feita uma reedição desta MP, garantido o índice legal – 5,0747% – bem como os anexos das tabelas financeiras, conforme estabelecido na Constituição Federal. O governador Carlesse traiu a confiança dos servidores públicos.”

SEET

“Na condição de representante dos profissionais de enfermagem do Tocantins lamentamos profundamente essa falta de diálogo do Governo que ignorou todos os documentos protocolados solicitando reunião para debater o assunto. Ele enfiou goela abaixo esse percentual deixando apenas 0,75%. Isso é um absurdo, lamentamos muito, pois não só o Tocantins, mas todo o Brasil passa por esse momento, onde gestores estão administrando o serviço público através de decretos e medidas provisórias”, criticou o presidente do Seet, Claudean Pereira Lima.

SETO

Já o presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Tocantins (SETO), Altamir Perpétuo, classificou o ato como “uma covardia do Governo, aliás ele vem provando que não tem palavra e não cumpre o que promete, a gente sabe que o Estado pode ter alguma dificuldade financeira sim, mas isso não culpa do servidor, não são eles que estão fazendo inchar a máquina, contratando gregos e troianos, há pouco tempo ele contratou mais de 200 pessoas para trabalhar como assessor político dele, pessoas que não ganharam a eleição. Ele está dando essa miséria somente para provar que na justiça que não está dando nada, pra dizer que não pode ultrapassar o limite da LRF”, isso não é verdade, ele devia exonerar as pessoas que não trabalham”, questionou.

APRA-TO

Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO) também comentou o assunto. O presidente João Victor disse que a MP trouxe grande surpresa para todos os associados porque pouco antes da publicação tivermos uma reunião que apesar de não avançar muito, mas esperávamos uma contra proposta do governo, e que na pior das hipóteses ele parcelasse o pagamento, mas que publicasse o índice legal. Essa publicação trouxe uma grande decepção entre os militares associados”, pontuou o presidente.

SINPEF

O presidente do Sindicato dos Profissionais em Educação Física no Tocantins (Sinpef), Luciano Lucas, disse que “avaliamos como uma falta de respeito, um estelionato eleitoral praticado contra o servidor. Ele não sustenta seu discurso, pois quando ele aprovou a MP 02, ele deu palavra que a data-base não seria dificuldade, não abriu diálogo para discutir a forma de implementação. Ele simplesmente publicou no diário que é uma vergonha”, avaliou.

SINDARE

Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Estadual do Estado do Tocantins e a Audifisco – Associação dos Auditores Fiscais do Estado do Tocantins, também lamentara a medida do Governo. “Lamentamos que o Governo do Estado tenha escolhido o servidor público estadual como vilão de seus males. Primeiro com a MP 02/2019 que sobrestou direitos dos servidores; e agora com esse reajuste de faz de conta, em que concede uma fração irrisória do índice devido para a data-base deste ano”, disse o presidente Jorge Couto.
Conforme Couto, “a relação dos servidores públicos, por seus representantes, com o governo só tende a se degastar, na medida em que medida de tamanha desconsideração como essa é adotada. Citamos o exemplo do fisco estadual, que mês a mês, ano a ano, supera metas de arrecadação, mesmo com todas as vicissitudes causadas pela falta de infraestrutura e tecnologia. E tb os Auditores Fiscais não tem tido o devido reconhecimento por parte do governo. Esperamos uma mudança de rota em tal sentido”, pontua.

SINDEPOL

O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Tocantins, Mozart Felix, avaliou a atitude do Governo como um desrespeito. É um desrespeito, primeiro que esse índice não condiz com a realidade do período apurado, segundo, que os servidores públicos já vêm sendo massacrado por esse governo. Ele não respeita as progressões dos policiais que deveriam ser automáticas e concedidas desde 2015, some-se a isso, retroativo de data-base atrasada, promoções e agora esse índice ilusório publicado de forma unilateral com as entidades classistas”, disse.

0 resposta

  1. Falta de respeito, de consideração e não assume a proposta feita em campanha de valorizar o servidores públicos que a anos vem sendo massacrados. Trabalhei por mais de 30 anos para aposentar com data base e progressões atrasadas, fico triste e muito indignada. Aqui se faz, aqui se paga, nada melhor que um dia atrás do outro. Que Deus nos abençoe.

  2. Boa noite,
    Não são somente os servidores q estão desgostosos com essa praga q caiu no Tocantins, há uma revolta por parte de empresários e população em geral. Vamos colher assinaturas e pedir o impcheament deste C.B.

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