O secretário da Segurança Pública do Tocantins, Wlademir Costa, a superintendente da Polícia Científica, Aldênis Bezerra, e o delegado-geral de Polícia, Claudemir Ferreira, estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, 10, com o coordenador da Rede Integrada do Banco de Perfis Genéticos da Secretária Nacional de Segurança Pública, Fábio Real, para tratar do ingresso do Tocantins na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos foi criada em 2013 para ajudar na investigação de crimes, por meio de dados de materiais genéticos armazenados. O Estado interessado em fazer parte da Rede, passa por auditoria e após parecer favorável do Comitê Gestor, presidido pela Polícia Federal é iniciado o processo de cadastramento dos dados locais no banco de dados nacional.
O secretário da Segurança Pública Wlademir Costa destacou a expectativa para a aprovação. “Essa era uma demanda antiga dos nossos peritos que eu acredito que brevemente resolveremos, trazendo mais eficácia, modernidade e rapidez na resolução de crimes no nosso Estado”, destacou.
O coordenador da Rede, Fábio Real, destacou que o Tocantins demonstra ter todas as condições para ingressar na Rede. “Nós estamos aqui para verificar se o Estado do Tocantins cumpriu todas as condicionantes da resolução, que é ter um determinado nível técnico e de infraestrutura para a análise de DNA. O Tocantins possui um bom laboratório de DNA, que inclusive já recebeu recursos na ordem de R$3,5 milhões do Governo Federal entre equipamentos e insumos e demonstra ter todas as condições para o ingresso na Rede. O relatório de auditoria será fechado hoje e ao final de novembro, um comitê gestor nacional irá deliberar sobre a participação do Estado na Rede”, informou.
Um dos principais benefícios do ingresso do Tocantins na Rede será a de ampliar a capacidade para localizar pessoas desaparecidas, uma vez que, por meio do banco de dados integrado, será possível fazer o cruzamento de informações com outros Estados brasileiros. O mesmo acontece para solucionar casos em que pessoas morreram sem serem identificadas, crimes sexuais, entre outros.
Para a superintendente de Polícia Científica, Aldênis Cavalcante, a possibilidade da chegada de uma nova ferramenta, demonstra que o trabalho da Polícia Científica do Tocantins segue em busca de melhorias. “A nossa busca por melhorias é incessante, tanto com treinamento dos nossos servidores como buscando novas ferramentas. E hoje é um marco para a história da Polícia Científica, que tem essa possibilidade de ingressar na Rede e melhorar o seu trabalho, dando uma resposta mais rápida e eficaz para a população”, ressaltou. (Fonte: Ascom da SSP-TO).