Da Redação do CP Notícias
O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (Simed-TO) divulgou nota em seu site, nessa quarta-feira, 22, orienta aos médicos associados ao sindicatos a não participarem do processo de credenciamento aberto pelo Plansaúde, na condição de pessoa jurídica, como a Secretaria da Administração (Secad) exige. A meta, segundo a entidade sindical, é evitar calote por parte do Governo.
O entendimento do sindicato “é que ao sujeitar-se ao credenciamento como pessoa jurídica o profissional médico estará se submetendo não mais ao risco de não recebimento, mas à certeza de que será lesado em sua atividade laboral, uma vez que o governo tem desrespeitado seguidamente o conjunto dos médicos prestadores (pessoa física), a entidade que os representa, bem como o conjunto dos servidores atendidos pelo plano que todo mês vê sua contribuição ser descontada do salário sem que o montante cumpra o destino final, que é o pagamento pelo serviço prestado”.
Conforme o Simed, “esse posicionamento decorre das recorrentes situações de calotes no pagamento dos serviços prestados ao plano pelos médicos associados como prestador de serviços pessoa física, incluindo o parcelamento acordado com o governo, por intermédio do Simed-TO”.
Na nota, o Simed disse que “após sucessivas cobranças e tratativas, diárias, por parte da diretoria do Simed com a diretoria do Plansaúde, o governo não honrou o pagamento dos passivos aos prestadores de serviços pessoas físicas, nem mesmo após petição à Vara de Execuções Fiscais e Saúde de Palmas”, pontua.
Além disso, afirma o sindicato, “a entidade alerta que o Plansaúde não discutiu a tabela que embasará o valor a ser pago a partir do novo credenciamento, o que indica que o médico prestará um serviço às escuras, sem idéia do quanto irá receber”. (Com informações da Ascom do Simed-TO).
Deveria pagar auxilio saude como o Judiciário. Esse plano está sucateado.