Por Aline Sêne
Já é rotineiro ao morador de Palmas que a partir de julho a fumaça, fuligem e o fogo façam parte do cenário da capital mais jovem do Brasil, problema que também é grave em outros municípios do Tocantins. No mom ento, conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), temos quatro focos de incêndio na Capital tocantinense, sendo 902 focos em todo o Estado, que lidera o ranking nacional de focos de incêndio, concentrando 20,7% dos 4.361 focos.
No ranking dos municípios brasileiros com mais focos de incêndios aparecem na segunda e terceira posições Formoso do Araguaia, com 325 focos, e Brejinho de Nazaré, com 135 focos, respectivamente. Atrás somente do município de Apuí (AM), com 656 focos.
Em comparação ao ano passado, o número de focos de incêndios no Tocantins já está 40,3% maior, somando 2.549 focos em 2019 contra 1.817 focos, em 2018. O número de focos registrados pelo INPE no mês de julho, que ainda não terminou, chega a 1.079.
Detalhamento
Analisando os focos de incêndios por biomas, 98,9% das queimadas estão concentradas no Cerrado. Em questão de unidades de conservação, o Inpe detectou nove focos na Ilha do Bananal/Cantão, nove focos no Jalapão e três focos no Lago de Peixe/Angical.
Também foi detectado focos de incêndios em terras indígenas no Tocantins, Parque do Araguaia – Ilha do Bananal – com 336 focos, Inãwébohona – Lagoa da Confusão e Pium – com 82 focos, Utaria Wyhyna/Iròdu Iràna – Pium – com 72 focos e Kraolândia – Goiatins e Itacajá – com 23 focos.