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Tocantins utilizará 4.925 urnas eletrônicas nas eleições municipais de outubro

No Tocantins, mais de 4.900 urnas eletrônicas estarão em funcionamento nos 139 municípios do estado nas eleições municipais que ocorrem no dia 6 de outubro. Os modelos são de 2020 e 2022 e distribuídos para as Zonas Eleitorais entre julho e agosto deste ano pelo Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO).

Ao todo são 4.925 equipamentos e desse total, 2.919 são de 2022, enquanto 2.006 urnas são do modelo de 2020, que estão distribuídas entre as 33 zonas eleitorais para garantir a realização das votações que acontecem a menos de 30 dias.

No estado, as urnas mais modernas e atualizadas substituíram equipamentos fabricados entre 2010 e 2016, que não serão mais usados nas eleições. As urnas atuais, além de modernas e ergonômicas, são 18 vezes mais rápidas do que as urnas de 2015, graças a um processador mais potente.

Novos equipamentos de votação

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ambas também contam com o perímetro criptográfico certificado pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP Brasil) e um sistema de criptografia avançado que utiliza o algoritmo E521, reconhecido mundialmente pela sua segurança.

A nova geração de urnas eletrônicas, além das inovações tecnológicas, traz melhorias em termos de design e capacidade de processamento. A remessa de urnas modelo UE2020 foi uma das maiores já adquiridas pela Justiça Eleitoral, com 224.999 unidades fabricadas antes das últimas eleições gerais. Os modelos de 2020 e 2022, juntos, compõem 77% do total de urnas que serão utilizadas no pleito de 2024.

Conforme o TSE, elas foram produzidas pela Positivo Tecnologia, em sua fábrica localizada em Ilhéus (BA). O software de todas as urnas é desenvolvido pela equipe da Secretaria de Tecnologia da Informação do TSE (STI/TSE), e todos os modelos, inclusive os de reserva contingencial, contam com funcionalidades de acessibilidade.

Vida útil e histórico das urnas eletrônicas

Esses equipamentos foram projetados para terem uma vida útil de aproximadamente 10 anos ou para serem utilizados em até seis eleições consecutivas. Quando atingem o final de sua vida útil, as urnas antigas passam por um processo de descarte ecológico, no qual cerca de 99% de suas peças físicas são recicladas e transformadas em novos produtos, como pufes e correias de sandálias.

O Brasil foi o primeiro país a implementar urnas eletrônicas no processo eleitoral, o que ocorreu em 1996 como parte de um esforço para combater fraudes e reduzir a interferência humana nas eleições. Desde então, as urnas passaram por aprimoramentos constantes tanto em termos de software quanto de hardware, sempre buscando incorporar as tecnologias mais avançadas para garantir a segurança e a confiabilidade do voto.

Texto: Ascom/TRE-TO

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