Da Redação do Portal CP
A Universidade Federal do Tocantins (UFT) recebeu alunos de diversas escolas em
seu stand na Agrotins. A última quinta-feira, 9, foi marcada pela visita de
muitas escolas, e principalmente de estudantes que sonham um dia se torna acadêmico
da instituição.
Henrique Kanck é estudante do 3° ano, de um colégio público em Miracema, ele que sonha em ser Arquiteto e visitou o stand da UFT com o intuito de conhecer de perto a Universidade que ele quer cursar em um futuro próximo.
Para a professora do 9°ano de um colégio particular do estado, Débora Ávila Dascanio, a visita é uma oportunidade para os estudantes terem acesso a conteúdos ligados ao agronegócio, tal como está sendo trabalhado em sala de aula. “É importante trazê-los para vivenciar e observar as técnicas desenvolvidas pela Universidade. Eles ficaram empolgados e gostaram muito de conhecer o processo das abelhas, os trabalhos ligados às engenharias e agrotóxicos”.
Tudo que é exposto no stand só
estimula esses jovens. “Gostei das abelhas, achei interessante e fiquei com
vontade de estudar na UFT”, afirmou a estudante do 9° ano Izabela Santos. Já
para André Fonseca, estudante do 1° ano, o que mais chamou sua atenção foi a
inteligência dos pesquisadores e estudantes: “O pessoal é muito bom para
explicar, muito inteligente, sabe falar as coisas. É legal ver na prática o que
as pessoas estudam na Universidade, é bom conhecer de perto a Universidade que
quero estudar um dia”.
Pesquisas
Mas, as tecnologias apresentadas para a sociedade e empresários na feira não interessa apenas aos adultos e aos jovens futuros acadêmicos. Muitos pequenos de 4 a 6 anos passaram pelo stand, se divertiram tirando fotos nos “bichinhos” espalhados pelo local, mas mais que isso, observaram de perto tudo com muita curiosidade e muitas, mas muitas mesmo, perguntas para sanar suas dúvidas e curiosidades.
Parte desses pequenos são do colégio Pequeninos do Cerrado, que fecharam uma parceria com professores da UFT antes mesmo da Agrotins, para aprender na prática, lições de Educação Ambiental. “Trouxemos elas, pois estamos desenvolvendo em nossa escola um projeto de abelhas sem ferrão. Estamos demostrando pra elas o processo da abelha, como ela faz o mel, tudo na prática. Sem dúvida alguma, o conhecimento é uma porta aberta, pois sem a Universidade nós não estaríamos aqui hoje, com essa oportunidade”, garante Eliana Pereira dos Santos, professora dos Pequeninos do Cerrado.
“Eu gostei do mel, pois eu gosto de mel e tenho mel em casa. As abelhas fazem o mel com o polém das flores e isso é muito legal”, tentou explicar Luis, com apenas 4 anos.
Já Ellen, de 6 anos, gostou de ver as abelhas, descobrir como é a abelha rainha e logo deixou claro que não precisava ter medo. “A abelha rainha faz mel e elas só ‘morde’ se mexer com ela”.
O professor e pesquisador da UFT, Waldesse Oliveira Júnior, responsável por essa parceria com as escolas, destaca que esse contato com a comunidade é muito importante: “A nossa missão é sair das quatro paredes e levar o conhecimento para eles, porque esse é um trabalho fundamental da universidade”.
Oliveira explica que as pessoas precisam ver que a Universidade tem o conhecimento, que esse conhecimento é real, é aplicado e através dele você pode mudar muitas realidades. “E a abelha é um excelente modelo para educação ambiental, então é isso um pouco do que a gente quer levar para crianças e adultos”.