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Estado

Ajusp-TO cobra pagamento imediato do prestadores de serviço do Servir para garantir manutenção do atendimento

A Associação de Assistência Jurídica dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (AJUSP-TO) recebeu com preocupação a notícia de que os atendimentos do Servir, plano de saúde dos servidores públicos estaduais, podem ser suspensos. O motivo é que o Governo do Tocantins, segundo informam os prestadores de serviço, está com o pagamento atrasado de atendimentos realizados em junho e julho do ano passado, cuja previsão de quitação deveria ter acontecido em outubro do ano passado.

Não é a primeira vez que a AJUSP-TO alerta para os problemas tidos com a falta de regularidade nos pagamentos aos prestadores de serviço do SERVIR. No ano passado, em outras ocasiões, a AJUSP-TO denunciou a situação e chamou a atenção para o fato de que inúmeros médicos e clínicas, em razão disso, pedem o descredenciamento e deixam de atender pelo SERVIR.

“Só quem precisa do atendimento do SERVIR sabe como é na prática. Quanto mais atrasos, mais profissionais e estabelecimentos desacreditados do plano de saúde. O que precisamos é ampliar a rede credenciada, fazendo com que mais profissionais atendam pelo plano. Ocorre que isso não vai acontecer enquanto o Governo não fizer os pagamentos com regularidade. Fazemos um apelo ao Governador Wanderlei Barbosa para que adote as medidas cabíveis, compreendendo a gravidade da situação. É preciso que haja o pagamento imediato. Estamos lidando com as vidas dos servidores públicos, no momento mais delicado que é o da enfermidade e isso não pode ser negligenciado,” cobrou Cleiton Pinheiro, presidente da AJUSP-TO.

A Associação seguirá acompanhando o caso e cobrando soluções. O próximo passo é aguardar uma reunião entre o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) e o Sindicato dos médicos do Estado do Tocantins (Simed) no próximo dia 14/01. As próprias entidades classistas já alertaram que a continuidade dos atrasos pode levar à suspensão de atendimentos eletivos, colocando em risco o funcionamento de hospitais e clínicas credenciados. (Assessoria de Comunicação AJUSP-TO, Ana Mariana Araujo)

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