Conforme informações da Agência Brasil, o mercado financeiro elevou a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de 5,08% para 5,5% em 2024, segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC). Para 2026, a estimativa subiu de 4,1% para 4,22%, enquanto as projeções para 2027 e 2028 são de 3,9% e 3,73%, respectivamente. A meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 3%, com intervalo de tolerância entre 1,5% e 4,5%. Em 2024, o IPCA fechou em 4,83%, acima do limite da meta, pressionado principalmente pelo grupo de alimentos e bebidas.
Para controlar a inflação, o BC utiliza a taxa básica de juros (Selic), atualmente em 12,25% ao ano. Após seis cortes em 2023, o BC iniciou um ciclo de alta em setembro, com previsão de elevar a Selic para 13,25% ao ano nas próximas reuniões. Para o fim de 2025, a estimativa é que a taxa chegue a 15% ao ano, caindo para 12,5% em 2026, 10,38% em 2027 e 10% em 2028. Juros mais altos encarecem o crédito e freiam a demanda, enquanto reduções estimulam a economia.
Quanto ao PIB, a expectativa para 2024 subiu de 2,04% para 2,06%. Para 2026, a projeção é de crescimento de 1,72%, com expansões de 1,96% e 2% em 2027 e 2028, respectivamente. Em 2023, a economia brasileira cresceu 3,2%, acima das projeções. Já o dólar deve fechar 2024 em R$ 6, mantendo-se nesse patamar até o fim de 2026.
